Crianças não são inclusas no plano de vacinação contra Covid-19

21/02/2021 10h23 - Atualizado há 4 anos

O grupo em questão representa 8,5 dos casos de infecção no mundo

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Divulgação

Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde divulgou informações sobre as crianças não terem sido incluídas em um primeiro plano de vacinação contra a Covid-19.

O motivo principal é devido à falta de estudos da imunização para essa faixa etária, além de não fazerem parte do grupo de risco. As crianças representam apenas 8,5% dos casos de Covid-19 no mundo todo.

“Não foi realizado nenhum estudo clínico no mundo que comprove a segurança e eficácia da imunização na faixa etária pediátrica”, diz Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp.

“As crianças não fazem parte do grupo de risco e, raramente, desenvolvem sintomas mais graves da doença”, completa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco) já solicitaram a priorização pela abertura das escolas.

Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.

A Secretaria da Educação de Campinas deverá fechar na próxima semana o planejamento do início da volta às aulas.

Desde outubro de 2020 as redes estadual e particular já foram autorizadas a retomarem as aulas presenciais, respeitando 35% de capacidade e as medidas de restrição nas duas primeiras semanas A rede Estadual já retornou.

Nos primeiros quinze dias a decisão é facultativa, cabendo à família do aluno decidir. A rede particular já havia retornado em janeiro.

Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.

Porém, há uma forte preocupação com as pessoas que têm contato com os pequeninos. É de extrema importância proteger com a vacina quem tem convívio direto com crianças, seja pai, mãe, avós ou outro parente mais velho, respeitando a ordem do plano de vacinação.

A reabertura deve ser feita respeitando as medidas adequadas de proteção: redução do número de crianças por sala de aula, janelas abertas, uso obrigatório de máscara, cuidado com a higiene e distanciamento social.

CORREIO DO ESTADO