Professores têm quase 22% de reajuste a serem pagos até o fim do ano

17/05/2023 08h47 - Atualizado há 11 mêses

Categoria ainda discutirá com a Prefeitura o prazo de pagamento para cumprir a chamada "Lei do Piso" em 2023

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Por causa da insatisfação com os salários, professores da Capital chegaram a entrar em greve em dezembro passado - Mercelo Victor/ Correio do Estado

Cerca de 11 mil professores, da ativa e aposentados, de Campo Grande - que buscam ainda a integralização do piso salarial - tem quase 22% de reajuste a ser implementado no salário.

Com data base em maio, através da Sindicato Campo-Grandense dos Professores da Educação Pública (ACP), a categoria reuniu-se com os vereadores, professores Riverton; Juari e Valdir, além de representantes do secretariado da prefeita.

Conforme expôs o presidente da Comissão de Educação e Desporto da Câmara Municipal, profº Juari, o secretariado de Finanças e Educação, Marcia Hokama e Lucas Bittencourt respectivamente, garantiram que a prefeitura cumprirá a lei federal do piso salarial.

"Dia 29 será discutido o prazo desse período de pagamento, mas a princípio ela vai cumprir a Lei 11.738, do Piso", o que corresponde a 14,95% conforme o vereador.

Vale ressaltar que, ainda no terceiro mês deste ano, os professores já conquistaram o "aumento" garantido para junho, de 6,39%.

Também, ainda que Juari tenha adiantado o parcelamento em três vezes, ele frisa o comentário de que "não é o que gostaríamos", uma vez que a categoria esperava o cumprimento já para este mês de maio.

Voz da categoria

Em comunicado à categoria, o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, apontou ainda que foi colocado na mesa de negociações a necessidade de a proposta da Prefeitura conter o calendário de integralização do piso 20h em Campo Grande, e incorporação da verba indenizatória.

"Fizemos um debate amplo, discutimos vários pontos e ficou colocado um prazo para a prefeitura apresentar de forma oficial toda a proposta de valorização e concretização do piso 20h em Campo Grande ainda em maio", ressalta Gilvano.

Através das redes sociais, diversos professores sinalizaram na publicação da ACP que não devem aceitar caso a solução seja de fato o parcelamento, o que acende uma luz sobre uma possível nova greve da categoria.

No dia 18 fica convocada uma reunião da ACP, às 17h45, onde será definida a assembleia-geral dos profissionais da educação municipal. 

LEO RIBEIRO

CORREIO DO ESTADO